Atualmente, o mundo anda tão perigoso que não basta termos uma grade na janela ou uma simples cerca elétrica em nossas casas, precisamos de um sistema mais forte e eficaz de segurança. Pensando nisso, as empresas de monitoramento desenvolveram ao longo dos anos com a sofisticação da tecnologia o sistema de central de alarme, a qual conta com vários modelos e funcionalidades.
Como funciona a central de alarme
Central de alarme consiste num sistema que é composto por uma central como se fosse sua principal base, além de sensores que são responsáveis por identificar invasões ou outras infrações não comuns pelo ambiente. São eles:
- Uma sirene, a qual funciona como um alerta sonoro alto que é disparado durante esses acontecimentos.
- Os controles, os quais ativam e desativam a central de alarme.
- A discadora, que faz a comunicação do disparo com os fones cadastrados para receberem um contato no caso de inseguranças.
- Também tem a alimentação da central de alarme que é feita através de uma bateria selada, que pode vir ou não junto à central de alarme.
São compostas de dois a oito setores, onde cada um deles é um local a ser vigiado. Cada um desses setores contém um sensor com ou sem fiação. Tais sensores podem ser de portas ou janelas, ou seja, se você utilizar uma central de alarme em sua residência com cinco cômodos, por exemplos, o melhor a se fazer é instalar cinco sensores, cobrindo toda a residência.
Quanto aos sensores, os sem fio são mais práticos de instalar, já que não necessitam de fiação por paredes, porém são um pouco mais caros que os com fios. Mas não apenas a questão de preço deve ser analisada, e sim a necessidade pedida pelo local da instalação.
A comunicação do central de alarme pode ser realizada com ou sem fiação, através da radio frequência, vai depender do modelo e de sua quantidade de sensores e da complexidade do sistema.
Funções da central de alarme
- Avisar ao responsável pela segurança local, como um síndico ou porteiro, conhecido como alarme silencioso.
- Faz discagem telefônica para um número programado (nem todo sistema possui esse meio de comunicação à distância, então pesquise para saber).
- Ativar a sirene e alertar a todos no local.
- Aviso a uma central de monitoramento externa, se houver.
Tipos de central de alarme
Para várias necessidades existem diferentes modelos de centrais de alarme. Conheça os principais:
Centrais convencionais
Basicamente são os sensores ligados através de uma fiação sistema devido a grande quantidade de fios ou ligações necessárias, e é difícil de ampliar ou modificar sistemas já existentes.
Centrais endereçáveis
Possuem microprocessadores em seu sistema interno que permitem uma comunicação melhor entre central e outros periféricos através de uma linguagem binária. Se chama endereçável devido seu modo de comunicação, onde a central reconhece cada endereço de periférico que está ligado a ela. Qualquer problema que um dos sensores identificar, a central saberá automaticamente.
Com o passar do tempo, ela vêm substituindo as convencionais, pois possuem mais vantagens, tais como menor custo de fiação por utilizar apenas um par de fios; fácil de ampliar ou modificar; permite monitoramento e envio de informações com controle remoto sem aumento de fiação; análise de problemas como curtos circuitos, nível de sujeira, alto nível de interferência, entre outros.
Central inteligente ou analógica
São modernos sensores capazes de detectar mudanças de temperatura, níveis de fumaça ou gás, enviando valores medidos para a central de alarme, que foi programada anteriormente para interpretar nesses dados os possíveis problemas, ativando assim o alarme. Pode ser convencional ou endereçável. Pode ser regulada para ativar alarme ou não, como por exemplo num restaurante com área para fumantes e não fumantes, sendo que na área onde o fumo não é permitido, o sensor tem mais sensibilidade à fumaça.
Centrais digitais
É bem parecida com a analógica, porém não é tão precisa quanto ela. Na central inteligente, haviam níveis programados para ativação ou não de alarme, já na digital, apenas a condição do momento é informada à central, o que não traz certeza se é um problema ou não que está havendo, sem passar detalhes de nível de fumaça, por exemplo.
Centrais de sistema algorítmico
Existem locais onde variações de características físicas são muito comuns, e fica difícil definir parâmetros para uma central analógica, por exemplo. Para evitar falsos alarmes, existe o sensor algorítmico funcionando juntamente à uma central analógica. Eles comparam e interpretam sinais onde determinada temperatura, por exemplo, é comum. Tudo foi anteriormente programado pelos seus fabricantes, elaborando uma tabela com o comportamento dessas medidas em casos de incêndio. São algorítmicos pré-testados.
Centrais de laço cruzado
Outra central para evitar falsos alarmes é o laço cruzado. Nestes casos o alarme só é acionado quando um segundo ou terceiro sensor previamente programado é acionado, de forma independente, o que é um sistema bem confiável e seguro para empresas de gás.
Se ainda tiver mais alguma dúvida relacionada a Central de Alarme, deixe ela nos comentários e responderemos o mais breve possível.